Conquistas!

Con-quis-tar! Essa é uma das daquelas palavras que vale a pena a gente soletrar, porque é tão bom quando a gente conquista, que até parece inacreditável. Então, conquistar, de verdade, se você parar para pensar, representa muito mais do que a palavra quer dizer. E, dependendo da sua história e da sua conquista, pode ser uma grande vitória. Viu, só. É apoderar-se, é vencer. Só que hoje estou aqui para dizer o que existe atrás desse sentimento, aquilo que precisou fazer para poder conquistar.

E é do caminho que estamos falando. Sabe a trajetória? As orações? O trabalho duro? Os anos de experiência? As dificuldades? O amadurecimento? Tudo isso representa o caminho que te fez conquistar. Por isso, muito mais que conseguir é a tentativa e a sua iniciativa de fazer. É a ação, o mover. A decisão e o ir. A vida em movimento tem muito mais sentido, porque você faz as coisas valerem a pena . E esse sentido é o que traz a paz de espírito no seu dia a dia, a tranquilidade e a segurança, sobretudo. Como é bom caminhar e se sentir bem, não tem preço, nem valor.

O mais legal é quando a gente percebe que uma conquista não precisa ser, necessariamente, um bem material. Um carro, uma casa. Isso é importante e eu já a falei sobre isso há muito tempo aqui no blog, mas eu particularmente sou fã de pessoas que batalham com coragem, que enfrentam a vida de frente com verdade e sendo de verdade também. Essa conquista ela não precisa ser o físico, algo que se compra, mas aquela sentida, percebida, alcançável. Como se depois de anos você perdesse o medo absurdo de escalar uma montanha e de repente você está no mais alto dela. Foi um processo, um preparo, teve um caminho, incertezas da chegada. Só que você está lá, sentindo o vento no rosto de quem escalou o mais alto mesmo. Essa é a conquista vencida, merecida, sagrada. Ela te preenche e você se preenche dela.

Viva isso. Construa a sua estrada com muitas montanhas para escalar. Entenda que isso é necessário, porém que pode te fazer ser mais feliz. Sem esquecer, é claro, daquela força superior que te move, te guia e ilumina mentalmente você. Sem mais.

Conquiste muito mais do que promoções, perfumes e roupas caras. Conquiste os momentos em família com sinceridade, um café com as amigas para dar risadas, um bolo no fim de semana na casa da avó. Conquiste liberdade, confianca, autoestima. Conquiste autoconhecimento, segurança. Conqusite coragem, respeito, experiência e lhe dê flores por isso. Conqusite o seu gosto, opinião e aprenda a dizer não. Conquiste uma viagem de ida profunda ao íntimo do seu ser para se conhecer. Conquiste uma nova fase, de verdade, sem medo da outra face. Conquiste ser feliz e ser você, já não cabe mais um por quê.

Tempo, senhor do destino!

A rotina frenética de boa parte de nossas vidas nos impede em muitos momentos de simplesmente parar e apreciar. Isso já aconteceu tantas vezes por aqui. Quando me dei conta, meses haviam se passado e eu sempre acabava voltando com saudades enormes de escrever. Uma fuga e um apreço incontestável em escrever no blog, é paixão antiga que vai durar muito tempo. Escrever é alívio, é contentamento. É informação e conhecimento. É amor que não se mede, é natural, puro, somente.

E sete meses depois do último post tantas coisas aconteceram. A vida sempre em movimento e as mudanças acontecendo. Você passa a olhar para sua vida de uma maneira diferente quando começa a ter as próprias rédeas dela. Não é algo simples que qualquer pessoa pode fazer, requer entendimento e paciência e uma permissão de si mesmo para entrar no processo de crescimento e de autoconhecimento. Se conhecer é abrir a porta do universo. É virar uma chave sem saber a quantidade de surpresas a serem descobertas, boas ou não. Só que o mais legal é quando você passa a admirar e a olhar com orgulho para toda a sua história, aceitando e compreendendo cada passo, cada dor e cada conquista. Tudo, mas tudo mesmo passa a ter e a fazer um sentido que você quer compreender cada vez mais. E esse é um processo muito bonito, às vezes doloroso por mergulhar em situações sofridas que podem trazer lembranças ruins, mas essa dor de lembrar também traz aconchego para a alma e alivia o coração. Sabe quando uma pequena flor se destaca no meio do nada? É mais ou menos assim a sensação que se tem ao começar entrar no processo de se auto conhecer.

O olhar muda, você muda e é de dentro pra fora. É espontâneo e grandioso. Então você passa a ter gratidão por tudo o que já viveu, e os movimentos trazem como consequências uma ordem natural das coisas… como colher o que se plantou, como de fato, ser dono das próprias escolhas, dono da própria vida. Você se descobre mais forte e corajoso. Mais simples e tão mais compreensível. Mais resiliente. Tudo flui com uma naturalidade incrível e você percebe que a felicidade não está lá na frente, não precisa de um caminho longo até conseguir. Você entende que é feliz por ser quem você é e por tudo o que já conquistou. É só parar… se permitir. Reconhecer e agradecer! Namastê!!!

Entendimento!

Sempre que eu precisava fazer alguma escolha, recorria à opinião dos outros. Lembro bem que eram dias e dias no sofrimento de não conseguir escolher o que fazer porque precisava ouvir as pessoas mais importantes que estavam ao meu lado. Meus pais, meus amigos, uma prima talvez. A opinião deles era como um veredicto para mim. Se para eles era melhor determinado caminho, era naquele que eu iria. Claro que, ouvia minha própria consciência, meu coração. Mas, tão importante sobretudo, era saber o que todos iriam pensar.

Isso me carregou por anos, no sentido mais puro da palavra. Me sentia carregada, mas não entendia por quê. O medo do julgamento também batia na porta, por isso, era mais fácil pedir opinião. Era como se eu precisasse de uma autorização alheia para eu mesma dar um novo sentido. Estranho, não? É o que chamamos de querer parecer sempre perfeita. Ela é querida, ela é inteligente, ela é boa filha, boa profissional. Boa pessoa. Boa em tudo e até demais. Só que na vida real, real mesmo, não é bem assim. Sabemos que não. Somos todos imperfeitos, temos dias bons e dias de tristeza. Temos nossas fraquezas e vulnerabilidades. A diferença é que, quando somos maduros o suficiente para entender isso, lidamos melhor, com mais clareza, leveza e compreendendo que tudo tem o tempo para acontecer e que cada coisa tem seu lugar. Que tudo bem hoje eu não estar me sentindo bem, mas amanhã vou erguer a cabeça e seguir em frente. Afinal, a vida segue, sempre segue.

O entendimento é a clareza da alma. Tão bonito e cheio de sentido dizer isso. Uma responsabilidade até em admitir. Quando maduros, muitas vezes nem queremos admitir que realmente entendemos para não nos machucar, para não ir mais longe ou não abrir certas feridas ou até para não mexer em algo que está lá, quieto, num lugar guardadinho. Então, em tantas vezes nós preferimos maquiar a verdade, esconder o sentimento e fazer de conta que esse entendimento maduro nem existe. É coisa de novela. É a tal sabotagem que falam, ou auto sabotagem. Enfim!

Essa é uma reflexão bem importante para avaliarmos o quanto é necessário e libertador nos permitirmos olhar para nossas vidas, para dentro de si como um mergulho interior e enxergar por detrás da cortina e entender o que sentimentos, o que queremos, e expor ao mundo, ao outro, ao trabalho, à nossa vida. Trazer isso para nós mesmos. O entendimento é revelador tanto quanto capaz de transformar nossos medos em coragem de dar um próximo passo, ou mesmo que, no entendimento simples de saber esperar o melhor momento. Mas, entender quem somos, o que queremos e o que devemos fazer são exercícios profundos de autoconhecimento. Te trazem para uma vida aqui fora. Sem máscaras, sem a cruel prisão de precisar pedir uma opinião. Você entende que você pode escolher, definir, perguntar, agir. Você pode ser quem é, com seus defeitos, suas qualidades. Com seu jeito de ser, suas vontades e sonhos. Seja você, sempre. Seja luz e deixe que a sua luz ilumine por onde você passar. Namastê!

Então o sonho se torna realidade!

Sempre gostei de escrever, brincava de professora com alunos imaginários quando era criança. Também fazia de conta que tinha um programa de rádio e de TV, e gravava entrevistas com meus primos, apresentando o Show da Xuxa. Tudo isso, com sete anos. A imaginação, rica e distante, me fazia voar pra longe, me contagiava. Escrever era uma forma de trazer um pouquinho aqui pra fora, essa Vanessa que já existia e gritava dentro de mim: uma escritora, que mal eu sabia.

Primeiro livro, escrito do começo ao fim, com entrevistas e decupagem de cada uma

As decisões, pautadas em contexto de crescimento, de busca pelo desenvolvimento pessoal, para o bem, sempre tendem a trazer bons resultados. Quando me mudei, não imaginava o tamanho da mudança que me esperava. Era o vento soprando que viriam grandes transformações, mas que eu precisaria respeitar e aceitar cada uma delas. Então, a vontade por mais crescimento e conhecimento estiveram sempre presente, mas permiti que o Universo tomasse conta, entendendo que essa era a hora de verdade. Passei a acreditar naquela voz baixinha que falava de vez em quando no ouvido. “Vai lá, você consegue. Você pode muito mais”.

Quando recebi o convite para escrever o livro para uma entidade de classe logo pensei. “É muita responsabilidade. Difícil pra mim”. Só que a voz baixinha brigava internamente com a Vanessa lá da infância que sempre demonstrou grande capacidade na comunicação. Por quê então, não dar certo? Por quê não acreditar? Resolvi encarar a oportunidade, mesmo com medo, mas no fundo eu sabia que tinha um certo domínio. Por mais que você nunca tenha feito, tem algo que bate forte em seu emocional e espiritual, fazendo você sentir que sabe, que entende e, sobretudo, que sabe como fazer. A tal maturidade, experiência de vida, segurança, que eu falo sempre aqui no blog. E foi essa segurança que me levou a mais de 140 páginas, escrevendo sobre a história da cidade, a história da vida de muitas pessoas, a trajetória (condensada) de um segmento.

Com a talentosa ilustradora da Capa, filha de produtores rurais de MS, Marcela Riedel

A História da Agricultura de Maracaju, Dos Campos de Vacaria para o Maior Produtor de Grãos do MS, me consolida como a escritora que sempre fui. Simples, singela, comedida, porém, profunda e inteira nos textos. Foi um mergulho de mais de um ano e três meses na produção deste trabalho. Um convite lindo, enviado certamente do Universo para mim. Uma chance única de provar, unicamente, para mim, o quão capaz eu poderia ser. E esse é um grande desafio na vida de muitas pessoas: saber compreender que é preciso provar à si mesmo suas questões. Não é à família e tampouco à amigos ou sociedade. Menos ainda, à internet que invade nossas vidas e controla tudo hoje em dia. É o desafio da humanidade em entender que nossas principais barreiras estão dentro de nós mesmos e eu provei disso ao lançar o livro para centenas de pessoas, sendo aplaudida e dando autógrafos depois.

Esse é um prestígio lindo, muito bom de sentir e receber. É um momento importante na vida de qualquer pessoa que escreve um livro, publica e divulga. Mas tão importante quanto, ou tão importante ainda, é a sensação de conquista que ninguém mais pode sentir por você. É o sentimento de gratidão à todas as escolhas e pelo caminho até aqui. É o orgulho de você, mesmo por nunca ter acreditado, mas por uma vez, ter se dado a chance de tentar. Acredite em você. Faça de coração as coisas, a vida se encarrega do depois! Namastê!!!

Novos ventos e novo ano!

Então é fevereiro e num piscar de olhos viramos mais uma página e um grande capítulo já se inicia. É quase que inacreditável que durante 2021 eu escrevi apenas um texto aqui no blog. São realmente, as passagens que temos de enfrentar, mas com elas vão as histórias já vividas dando lugar, literalmente, para as novas fases. E é por isso que faço este post. Estamos em um Ano Novo, com novos ventos soprando e porque são 12 anos do blog, mais que merecida uma cara nova aqui também.

Este é o ano da mudança porque fiz esse propósito de escrever mais vezes, afinal, sempre disse que entrar aqui e discorrer os dedos no teclado lendo pensamentos e escrevendo com o coração era uma das coisas que mais gostava de fazer. Por que o afastamento? Porque como falei, as passagens são necessárias. Podemos não entender, mas a vida sabe e vai acabar te mostrando uma hora. O Universo sabe se é preciso dar um tempo das coisas, silenciar ou deixar de fazer. Quando tudo já tiver passado, quando você realmente olhar para si e perceber o que faz sentido, aí é que o movimento se cria e dá lugar para as novas oportunidades acontecerem, seja de qualquer situação como fechar um trabalho, conseguir concluir um, avançar, e até mesmo, em ficar mais doce, mais calmo com tudo.

É meio místico, meio estranho, pode até parecer loucura, mas não é. É a vida de verdade. E tenho uma certa propriedade em escrever isso depois de quase 12 anos elaborando conteúdo aqui, e com toda aquela trajetória de ter saído formada de casa, aos 23 anos, e rumo a um estado longe 4 mil quilômetros, sozinha e vivendo com responsabilidade. Os anos de experiência com certeza nos dão muito conhecimento, e a maturidade acaba sendo uma resposta natural das suas ações, e do seu querer. Por isso, essa misturinha de vida, maturidade e o tempo de blog me permitem aprofundar os questionamentos em sermos confiantes no Universo, em acreditar que a vida devolve nossas intuições, nossas atitudes e as nossas energias. Para se viver algo novo temos de querer, mentalizar, fazer e sermos bons. Não adianta pensar positivo se escondido fazemos algo errado.

E acreditem! Fazer o bem, num simples gesto é tão prazeroso que nos enche ainda mais de coisas boas. E esses sentimentos vão se multiplicando, a vida cria o movimento e quando você se dá conta, tudo está fluindo. Tenha algo para acreditar, foque e seja bom. O resto a vida se encarrega. Ah, você sabia que a pedra água-marinha é a pedra da coragem? Além de amenizar o ambiente contra poluentes, diminui o estresse e acalma a mente. Dizem que essa pedra possui conexão com pessoas sensitivas, alinha os chakras e ajuda a assumir responsabilidades. Quem sabe não seja uma boa dica para você guardar com você! Namastê!

Firme na maré!

Então, depois de longos meses e quase um ano inteiro, o despertar chegou. Sempre escrevo aqui no blog que tudo tem um tempo para acontecer. Foi assim com a mudança, foi com o processo de adaptação. Assim está sendo com o novo e feliz momento. E é neste despertar que nos sentimos vivos novamente, como um reconectar com a própria alma, firmes na maré.

É mais ou menos como a florzinha no meio do nada, brilhando, iluminando ao seu redor. Ela chama a atenção de alguma forma, alguém vai olhar e perceber. Dessa forma é conosco. Se permitirmos que os outros nos enxerguem, eles irão perceber, alguém irá notar o seu despertar ou não. Vai de você transparecer a maré.

Mas o despertar é algo muito importante, como um renascer para voltar a buscar a sua felicidade, no caminho das suas convicções e energia. Muitas vezes é um despertar capaz de provocar outras mudanças e ainda mais positivas na vida. A gente vai vivendo e amadurecendo. A vida acompanha o caminhar, porque a vida é o nosso caminhar e esse despertar te faz sentir o cheirinho das coisas de casa, te deixa seguro para o que der e vier. É um reconectar à família, às bases, à tudo aquilo que te acompanhou até aqui. E olha que esse despertar também impulsiona, e, dependendo da forma de pensar, pode até te fazer querer concretizar os sonhos, batalhar ou continuar firme nos propósitos.

A vida é uma enorme oportunidade de sermos bons, fazermos o bem e ganharmos “de presente” todo amor de respeito e grandeza, das pessoas e de cada momento, pelo simples fato de ser bom e de saber agradecer. Que o seu despertar te deixe mais vivo, mais amável e feliz. E, como um amanhecer, em que tudo pode ser diferente, você sinta a energia boa da vida para fazer diferente e melhor. Namastê!

Feliz 2021!

Quando eu olho pela janela vejo mais do que uma paisagem. Ali vejo o céu, às vezes cinza, às vezes bem azul e outras ainda com a luz do sol e algumas nuvens. Também vejo parte de um pinheiro lindo, grande, que me lembra dos pinheiros de Natal, iguais aos que meu pai plantou quando eu tinha nove anos na entrada de casa. Também vejo um galho de uma árvore pequena, que na primavera, traz flores brancas e cor de rosa. Só que mais do que isso tudo eu vejo aquilo que sempre escrevo no blog, quem me acompanha sabe que gosto de falar de sentimento. Vejo horizonte, vejo vida, vejo aquilo que eu sinto, projeto, espero, e ressignifico.

Este ano de 2020 representa uma enorme mudança da vida de muita gente, acredito eu. Não digo simplesmente por ser o ano da pandemia, mas pelas consequências que elas trouxe e escolhas que tivemos de tomar ao longo das coisas que iam acontecendo. O mundo fragilizou e o olhar para o outro falou mais alto. Num momento em que milhares de mortes eram anunciadas, o que era mais importante? Comprar uma roupa ou pensar no próximo? Se isolar ao testar positivo ou continuar a vida como se nada fosse? Ajudar o seu tio, seus pais, ficar em casa e perder dinheiro, ou arriscar a pele nas ruas? São perguntas complexas que não acho que tenham uma resposta certa. A resposta é aquela que mais se aproxima da sua realidade. Acho que, talvez, uma pergunta importante mesmo é perguntar para si mesmo por que que quero tanto saber o que o outro está fazendo? Para julgar? Não cabe julgamentos quando o assunto é a sobrevivência das pessoas. Não cabe apontar o dedo quando o importante, realmente, é apenas fazer o bem, hoje, amanhã e sempre.

Fazer o bem é pensar com coração, é ser sincero e honesto, consigo e com os outros e é assim que olhando pra trás, eu vejo na janela na minha sala. Vejo muita sinceridade nas decisões tomadas e no propósito das mudanças. E elas vieram, não foram poucas. O ano foi marcado por tantos acontecimentos trágicos lá fora, aí fora, mas o que bagunçou mesmo foi aqui dentro. Mas uma bagunça boa, daquelas que faz você pular em cima do sofá, fazer guerra de travesseiro e rir até doer a barriga. Uma bagunça gigante de felicidade. E sabe quando você faz a sua retrospectiva e pensa: “Não poderia ter sido melhor”! Não, não poderia! Porque quando você entende que você pode ter tudo o que você quiser, se sentir que tudo é simples, que as coisas são simples, se você se conhecer e saber o que te faz feliz, então o simples será, acontecerá. Não é nenhuma mágica, mas é a vida, a energia, o sentimento.

Não tem mais a cidade do turismo mundial, a terra das Cataratas, o emprego tão sonhado. Foi deixado de lado o conforto da casa da tia, a vida independente e sozinha. As mudanças e as escolhas ocorreram para uma vida cheia de amor, que também tem trabalho, casa, e dia a dia. As coisas são diferentes, só que muito melhores porque são as coisas que realmente fazem sentido. Então não importa o trajeto que você faz todos os dias, se a cidade é feia ou se é bonita, se o trabalho é muito diferente ou não. O que importa é o seu sentimento sobre o que você está vivendo, sobre a realidade que está inserido, se faz sentido para você. Se te faz sentir paz, se você está em paz. Se estiver, dentro de si, tudo aqui fora será bom e te fará feliz. E esse é o caminho! Para mim, para você, para qualquer um de nós. E eu não posso te dizer o segredo, eu posso apenas te mostrar os passos, mas quem deve andar é você.

Que 2020 fique guardado, com as lembranças das coisas que aconteceram na vida de cada um e que saibamos começar um 2021 olhando diferentes pelas janelas, do trabalho, de casa, nas janelas da vida. Olhe com amor para si, e o amor virá para você. Faça as coisas com amor, todos os dias, em tudo o que fizer. Um feliz caminho para você. Feliz vida, feliz amor, feliz 2021! Namastê!!!

Reflexão!

Quando criei o blog, em 2010, pensei que no título já deveria ter algo que fizesse sentido e, sobretudo, que pudesse resumir a essência da página. Por isso, a mensagem do cabeçalho diz: “seja bem-vindo, um convite à leitura e reflexão”. Uma reflexão sobre os textos, sobre o profundo de cada palavra escrita aqui.

Mais sentido do que agora não há. O mundo todo está vivendo um momento muito delicado. Milhões de pessoas com medo do novo vírus, muitas, certamente, chocadas com as notícias de casos da doença, do avanço, das mortes, das fraudes. Da economia fragilizada, de famílias sofridas, enfrentando dificuldades. O desespero de quem teme perder o seu negócio, a angústia de quem precisa se manter afastado de familiares, do trabalho, de tudo. O uso da máscara, o respeito de uns, desrespeito de outros. O receio do amanhã. De estarmos vivos, bem, seguindo a vida como antes. É tempo de e para reflexão.

É tempo de seguir medidas de segurança impostas por autoridades de saúde, é tempo de repensar como sair de casa, manter o afastamento, evitar aglomerações, usar álcool gel e lavar bem as mãos. É tempo de reflexão sobre tudo o que está acontecendo. Tempo de se manter informado, proteger a si mesmo e os seus próximos. Tempo de fazer diferente, melhor. Tempo de cuidado, de avaliação. Tempo em que a reflexão é fundamental, pois pode trazer mais equilíbrio para enfrentar a pandemia, se mantendo mais calmo, mesmo diante de toda uma tempestade lá fora. Não é fácil, mas devemos acreditar que vai passar e quando passar já estaremos mais reflexivos da vida, do que fazer e como fazer. A reflexão pode ser um caminho de lucidez em meio ao caos, e despertar o novo para ser ainda melhor. Acredite. Reflita sobre a sua vida, sobre os cuidados, sobre o “ficar em casa”, sobre ter empatia, sobre ser solidário, ainda que de longe. Reflita como você está agora, e qual é o seu sentimento, lembrará lá na frente como foi ter passado por tudo e o que fez para ser tanto.

Coragem!

Depois de um tempo, você percebe que as coisas na vida passam, você segue em frente porque seguir em frente é natural, mas apesar de ver tudo acontecer nem sempre você consegue evoluir, mostrando maturidade sobre a vida. Muitas vezes o avançar é que representa o verdadeiro amadurecimento, a lição aprendida, o perdão dado, o olhar para si mesmo.

Quando você realmente se vê e se analisa, se questiona, se permite melhorar é então quando a vida segue e avança, de fato. É quando você mergulha em si mesmo, em seus defeitos, em suas limitações, resistências, mágoas. É quando você olha para tudo isso e entende porque chegou até este momento, o que te fez passar pelas situações pelas quais passou, e, sobretudo, quando você quer sair de um espaço criado pela sua mente para te proteger e te defender do mundo. Quando saímos da mágoa e enfrentamos ela de frente é quando avançamos para uma vida mais plena, realizada e totalmente feliz. Só que a questão é justamente essa. Quando e como sair da mágoa. Como sair de um terreno que nos parece confortável? Esta é uma tarefa bem delicada porque vai depender do quanto você estaria disposto a sair do que te prende. O quanto você quer se libertar e o quanto você deseja algo melhor na sua vida. O querer é muito importante para você começar o processo de evolução. Enquanto você não desejar estará apenas seguindo em frente, sem avançar, sem crescimento emocional. E isso inclui várias conquistas: você pode comprar coisas, ter dinheiro, sucesso no trabalho, só que se não crescer interiormente não irá avançar.

O psicoterapeuta alemão, Bert Hellinger, criador das constelações familiares e autor de vários livros, disse que “o novo só se abre quando o velho se desfaz”. Por isso, reforço a ideia de que tudo fará mais sentido quando estivermos em paz com nosso ser e com nosso coração. O amor, como sempre falo aqui nos textos, faz parte do avançar. O amor é a maior força que existe no mundo e capaz de permitir essa mudança em nosso caminhar. De que adianta construir um castelo quando o verdadeiro lar está no valor das pessoas e no que elas representam para nossa vida? Neste momento difícil que enfrentamos no mundo, quando paramos para nos cuidar e nos prevenir de uma doença nova que chegou e nos preocupa a cada dia, também é um momento de profunda reflexão sobre as nossas verdades. Quem somos, o que sentimos, o que estamos fazendo, o que queremos e para onde estamos caminhando? Estamos sendo coerentes com nossas convicções e princípios? Estamos nos permitindo evoluir como seres humanos e nos tornarmos pessoas melhores?

O blog está comemorando 10 anos. São 10 anos escrevendo sobre a vida, sobre sentimentos, experiências, sobre amor e crescimento. Uma longa estrada que me permitiu aprender, melhorar e escrever cada vez mais com mais amor e mais sabedoria de vida. Um tempo de amadurecimento que me fez perceber que a coragem nos faz sair da prisão e ser feliz. Coragem para avançar e não somente seguir em frente. Aproveite este tempo de cuidado para pensar sobre a coragem de olhar para dentro de si, de deixar o velho e buscar o novo. De deixar o passado no passado e olhar para o agora, para o futuro, para o melhor. Evolua. Seja feliz.

Ressignificar!

Tudo, mas tudo na vida tem um valor, um significado. Todos passamos por diferentes experiências, mas a fase da infância é uma das mais importantes e tem um papel fundamental para a nossa formação. Sem saber, é de pequenos que construímos o castelo da nossa segurança. O castelo que será nosso chão quando adultos.

Quando vivemos o suficiente para nos tornarmos maduros, é mais fácil olhar pra trás e assumirmos um erro. Mesmo que seja apenas para nós mesmos. E então percebemos que algum projeto ou algo em particular não foi conquistado ainda, não saiu do papel, não deu certo, apesar das tentativas. Percebemos que podemos tentar, dar um passo, mas sentimos que não saímos do lugar, que está faltando alguma coisa para dar um sentido, para fazer acontecer. Aqui entram muitas das crenças limitantes que dizem os especialistas, quando não entendemos o quanto mantemos viva uma mágoa dentro de nós e quanto estamos deixando ela criar caminhos em nossa mente. Se permitir olhar e entender é um primeiro e grandioso passo.

E se queremos que algo mude em nossa vida, para melhor, devemos permitir a cura dentro de nós. Para isso também é necessário um correr pro passado, para as lembranças mais inquietas, para nossa vida de crianças. Se lá, quando pequenos, algo nos machucou, podemos tentar curar com um afeto de nós, para nós mesmos, como um carinho de quem adulto abraça a criança que fomos. A dor e o machucado (sejam quais forem) ficarão lá, naquele tempo e nos deixarão livres para sermos plenos hoje. E isso tudo pede um novo olhar para quem fomos e para quem somos agora. Nos aplaudindo pelo esforço de tentar crescer e ser mais feliz. Esse novo olhar é que faz você transformar antigas mágoas em novos sentimentos. Te muda. Te impulsiona. Te levanta e te faz prosperar. Você vai colher uma florzinha tão bonita que entenderá a doce e reveladora sensação de ressignificar. Não deixa as amarras te prenderem e impedir sua felicidade. Faça e acredite nas coisas boas, acredite na força da mudança com amor. Ressignifique e seja feliz!